QUAL É O CUSTO DE ARMAZENAGEM DO SEU PRODUTO?
- Estoque, Logística de E-Commerce, Logística de Marketing, Logística Integrada, Serviços
- 7 de dezembro de 2018
O custo de armazenagem de um produto está relacionado a diversos fatores, como o aluguel do armazém, custo da estrutura porta pallets ou prateleiras, movimentação, controles internos, equipamentos, sistema de gestão, manutenção, seguro, infraestrutura como água, luz e segurança, pessoas, treinamentos e impostos. Não é tão simples calcular esses valores, mas é uma tarefa essencial, pois impacta diretamente no valor do seu produto.
Muitas empresas tratam do assunto de forma amadora, não se atentando a valores importante e que impactam o processo logístico. Primeiro, desconsideram o custo de utilização do imóvel, pois mesmo sendo próprio, deve-se considerar a quantia que poderia ser auferida, caso o imóvel fosse ofertado para locação. Outro valor é a depreciação dos bens e equipamentos, ou seja, quanto custaria para repor o mesmo bem ao valor de mercado; e por fim, o rateio de custos por unidade de estoque. Fazendo esses cálculos, muitos irão se atentar que não estão considerando corretamente certos custos, e em consequência poderão estar tendo prejuízos na sua operação como um todo, e pior ainda, percebendo que certos clientes não trazem lucratividade aos seus negócios.
Pensando na importância de controlar os custos de armazenagem, falaremos a seguir sobre as categorias de custos dessa gestão e como eles influenciam diretamente na precificação dos produtos.
Aluguel do armazém:
Quando de trata de imóvel alugado, o valor deve ser automaticamente incorporado ao custo. No entanto no caso do imóvel próprio, o possível valor de locação deve ser considerado como custo, pois essa renda poderia ser auferida caso o imóvel estivesse alugado. Essa simples conta, tem levado alguns empresários a alugarem o seu imóvel para terceiros e a procurarem um de menor valor para o seu próprio negócio.
Todos os custos correlatos como, luz, água, impostos, manutenção, monitoramento, segurança e seguro devem fazer parte dessa conta.
Se o armazém divide espaço com o escritório, é importante determinar qual é a área usada pelo estoque. Assim, o cálculo se torna mais preciso.
Depreciação de máquinas e equipamentos:
Depreciação é a desvalorização que os ativos (bens) de uma empresa sofrem ao longo do tempo. Para calcular esse custo, é preciso saber por quanto tempo os bens são utilizados antes de serem trocados.
Portanto, para saber qual é o custo mensal da depreciação das máquinas e equipamentos — como empilhadeiras, pallets, etc. —, deve-se dividir o valor do investimento no momento da compra pela quantidade de meses que o ativo é usado antes de ser substituído. Esse valor deve ser mensalmente incorporado ao custo.
Mão de obra:
Deve-se considerar mensalmente o gasto com toda a equipe responsável pela execução e gestão das operações envolvidas no armazém. Entre eles estão os conferentes, auxiliares, assistentes, analistas, supervisores, coordenadores, gerentes, etc. Existem outros custos indiretos, como treinamento, uniformes e o valor a ser rateado referente ao tempo e pessoas que são necessárias no RH para gerir o armazém.
Estrutura de armazenagem:
Para manter os produtos bem acondicionados, evitando avarias, e para aproveitar melhor o espaço, faz-se necessário a aquisição de porta pallets, prateleiras e pallets. A aquisição desses materiais entra no custo de armazenagem e também deve ser considerada no custo de depreciação.
Serviços de estoque:
A tecnologia é um item imprescindível na gestão do estoque. Estamos falando de sistemas que incorporem softwares que permitam não só a correta localização, mas imagens, validade, gestão fiscal, movimentação, descarte, separação para transportes e um item muitas vezes esquecido, a embalagem. Essa deve ser planejada, para maximizar o espaço e evitar custos desnecessários com o transporte.
Como o custo de armazenagem influencia no preço final de um produto:
Uma precificação ideal envolve os custos envolvidos com os produtos e a margem de lucro que se espera obter com as vendas. Isso quer dizer que não se deve considerar somente o custo de aquisição dos itens, mas também aqueles que estão ligados ao esforço para disponibilizá-los — e isso envolve o custo de armazenamento.
Portanto, ao fazer os cálculos para se chegar ao preço final, os gastos com armazenagem devem ser incluídos. Mas, se eles forem muito elevados, podem fazer com que o valor do produto fique acima do mercado, o que pode inviabilizar o negócio, obrigando a empresa a sacrificar parte da sua margem de lucro para ser competitiva.
A fim de reduzir os custos com estoques, pode-se contar com algumas soluções, como:
- Diminuir o tempo dos processos.
- Reduzir os níveis de estoque.
- Investir em tecnologia e capacitação de pessoal
- Adotar uma rotina de qualidade e melhoria contínua.
- Terceirizar o processo de armazenagem e logística
Para muitos a terceirização é uma quebra de paradigma, pois ainda insistem no modelo, de que “fazer por conta própria é mais barato”. Na verdade, por trás está o medo da perda do controle da operação. Vimos que a gestão de estoques é complexa e envolve muitas variáveis e custos que podem influenciar diretamente na satisfação do cliente e do desempenho financeiro do negócio.
Portanto, a terceirização da gestão de estoques pode ser um diferencial e alavancar o seu negócio, desde que consideradas algumas questões em relação ao Operador Logístico, como: o histórico da empresa, se a mesma está comprometida com a qualidade e processos, através da certificação como ISO 9001/15, qualificação técnica e de pessoal, reclamações nos órgãos competentes quanto a qualidade dos serviços prestados, compromisso com a solução de problemas, etc.
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Fundada em 2005, a Amplo oferece soluções logísticas em transporte rodoviário, aéreo, armazenagem, logística reversa, logística para e-commerce e logística promocional. Com atuação nacional, conta com mais de 400 centros de distribuição em diversos estados. Entre seus principais clientes estão Volvo, Subway e O Boticário.
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